Um relatório chocante sobre a condição de cristãos que vivem na Eritreia, um país localizado no Nordeste de África, reforça o quanto a perseguição religiosa contra os seguidores de Jesus Cristo se revela cruel, injusta e cruel.
Cerca de 600 cristãos foram presos e “simplesmente desapareceram no sistema prisional” sem qualquer acusação formal ou chance de defesa, segundo informações de Todd Nettleton, chefe de Relações com a Mídia e Integração de Mensagens da organização Voz dos Mártires.
“Recebemos notícias recentemente de que dois prisioneiros cristãos foram libertados da prisão, autorizados a sair, autorizados a ir para casa”, disse ele, segundo informações da CBN News, informando algo que apesar de ser bom, também o quanto o número é pouco diante das centenas de pessoas que ainda estão presas.
A Eritreia não por acaso o cupa a 6º posição na lista mundial de perseguição religiosa elaborada pela organização Portas Abertas. “Não há esferas da vida em que a pressão aos cristãos não esteja no nível extremo. Ela é mais forte na nação e comunidade, porém a política do governo é a principal responsável em exercer pressão”, diz a entidade.
Tendo a maioria da sua população seguidora do islamismo, o país também concentra grupos radicais que não admitem a conversão ao cristianismo. Os conflitos políticos também terminaram se tornando em ferramenta de repressão contra os cristãos.
“Nos períodos de análise anteriores, as forças de segurança do governo conduziram muitos ataques aos cristãos. Materiais cristãos foram tomados e algumas igrejas domésticas danificadas”, informa a Portas Abertas.
O cenário de prisões injustas, não apenas por questões religiosas, mas também por consciência política, também é confirmado pela organização. “Centenas de cristãos foram levados para centros de detenção. Foi relatado que há milhares de presos políticos nas prisões eritreias, entre eles cristãos”, diz a entidade.