Mais um jogador americano se recusou a ajoelhar em reverência ao movimento Black Lives Matter (BLM), o qual tem sido reverenciado por várias pessoas e equipes esportivas que se ajoelham antes do início das partidas.
O BLM tem organizado protestos por causa da morte de negros durante abordagens policiais erradas, e questões mais amplas de discriminação racial, brutalidade e a desigualdade no sistema de justiça criminal dos Estados Unidos.
Por outro lado, o movimento também é acusado de promover uma onda de violência nos Estados Unidos e ter como objetivo implantar uma agenda de ordem marxista. Em outras palavras, a luta contra a discriminação racial seria apenas um meio para atingir uma finalidade bem distante do seu real propósito original.
Mesmo assim, em alguns jogos, equipes estão fazendo homenagens ao Black Lives Matter, durante a abertura. Em sinal de respeito, os jogadores se ajoelham durante o hino nacional. Foi o caso dos jogadores dos Washington Nationals e do New York Yankees.
O arremessador do San Francisco Giants, Sam Coonrod, permaneceu de pé, ato semelhante ao da jogadora Rachel Hill, que é atacante do time Chicago Red Stars. Ele afirmou que como cristão não podia se ajoelhar diante de nada e ninguém, a não ser Deus.
“Sou cristão”, disse ele, de acordo com a TMZ Sports. “Então, acredito que não posso me ajoelhar diante de nada além de Deus.”
Ele também demonstrou discordar de muitos aspectos defendidos pelo Black Lives Matter, os quais entram em choque com a sua fé cristã. O viés de natureza marxista foi lembrado pelo jogador.
“Eu simplesmente não consigo entender algumas coisas que li sobre Black Lives Matter, como elas se inclinam para o marxismo. E … eles disseram algumas coisas negativas sobre a família tradicional. Eu simplesmente não posso embarcar nisso”, destacou.
Gabe Kapler, o líder da equipe esportiva, não emitiu nenhuma crítica, pois disse que respeitava a liberdade de expressão do colega – obviamente – e que o deixou à vontade para manifestar seu respeito da forma que quisesse.
“A única coisa que dissemos é que permitiríamos que as pessoas se expressassem”, disse Kapler. “Damos a eles a opção de ficar de pé, ajoelhar-se ou fazer outra coisa. Essa foi uma decisão pessoal para Sam.”