A candidata da Rede Sustentabilidade protocolou seu programa de governo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última terça-feira, 14 de agosto, e diferentemente de 2014 – quando recuou na questão da união entre pessoas do mesmo sexo – Marina Silva levou adiante a proposta.
No conjunto de ideias que balizarão seu mandato caso seja eleita, Marina Silva propõe que o casamento gay seja protegido por lei, diferentemente do que ocorre hoje, em que as uniões homossexuais são permitidas por conta de uma decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, Marina Silva “tomou o cuidado de revisar todas as 61 páginas do documento”, já que em 2014 se viu em uma polêmica quando foi confrontada, publicamente, pelo pastor Silas Malafaia em relação à questão da união de homossexuais.
Esse apoio oficial corrobora a informação de bastidores de maio deste ano que antecipava o compromisso de Marina Silva com a militância LGBT para a formalização em lei das uniões homossexuais.
Na ocasião, Marina Silva mandou retirar a proposta de seu plano de governo e justificou-se afirmando que o tópico sobre o casamento gay havia sido inserido no conjunto de propostas por colaboradores da Rede Sustentabilidade, que à época ainda era um movimento para fundação de um partido.
No atual plano de governo, Marina afirma que na prática, o casamento gay já acontece: “O Conselho Nacional de Justiça regulamentou a celebração de casamento civil de pessoas do mesmo sexo, através da Resolução 175/13. Acataremos a demanda de que os direitos decorrentes dessa decisão sejam protegidos por lei”, diz o documento, que também defende que homossexuais tenham os mesmos direitos em casos de adoção que os casais heterossexuais.
Confira a íntegra do plano de governo de Marina Silva neste link.