A psicóloga Marisa Lobo, especialista em Direitos Humanos, concedeu entrevista ao programa Sem Tabus, da Rede Novo Tempo, e denunciou sutilezas da ideologia de gênero.
Segundo sua avaliação, as bases da ideologia de gênero buscam a desconstrução social, religiosa e sexual.
“Eles querem dizer que a heterossexualidade não existe, que ela não é normal e que é uma ‘norma imposta’, ‘compulsória’. Isto é dito pelos livros que advogam em favor da ‘Teoria Queer’ de desconstrução. Esta é uma teoria sobre a qual todos deveríamos saber. Ela desconstrói a fé, desconstrói Deus, desconstrói a sexualidade, a sociedade”, apontou Marisa Lobo.
A psicóloga apontou ainda que os adeptos dessa ideologia buscam uma interferência na família com anuência do Estado, através da implantação de métodos de ensino nas escolas públicas. O resultado seria uma retirada da autoridade dos pais de forma sutil e paulatina: “[A ideologia de gênero] está desautorizando e criando um conflito de gerações. É isto que nós questionamos. De forma alguma um professor pode impor isso [questões de gênero] aos alunos”, criticou.
Assista:
Teoria Queer
Em um artigo publicado há pouco mais de dois anos em sua coluna aqui no Gospel+, Marisa Lobo já alertava para os perigos da teoria Queer, base da ideologia de gênero.
“É uma teoria sobre o gênero que afirma que a orientação sexual e a identidade sexual, ou de gênero, dos indivíduos são o resultado de um constructo social e que, portanto, não existem papéis sexuais essencial ou biologicamente inscritos na natureza humana, antes formas socialmente variáveis de desempenhar um ou vários papéis sexuais. A teoria Queer teve origem nos Estados Unidos em meados da década de 1980 a partir das áreas de estudos gay, lésbicos e feministas, tendo alcançado notoriedade a partir de fins do século passado. Fortemente influenciada pela obra de Michel Foucault e pelo movimento feminista, dentro dessa teoria está a desconstrução da heterossexualidade como normal, pela criação crítica de ‘heteronormatividade’, sugerindo que a heterossexualidade é imposta e normativa. Este seria um gênero neutro, onde crianças seriam criadas sem definição de papeis sexuais e ou social, pois, para a teoria, não existe diferença entre o sexo. Desta forma a teoria garante que se extinguiria o preconceito entre homens e mulheres e gênero”, alertou.
Confira o artigo na íntegra neste link.