As discussões na sociedade a respeito da chamada “cura gay”, sempre pelo viés ideológico da esquerda, tem ocupado a grade dos principais veículos de comunicação do país. Em uma jornada de esclarecimento, lideranças conservadoras, como o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) e a psicóloga Marisa Lobo, participaram do programa Superpop, da RedeTV!, e fizeram contrapontos a respeito do tema.
Anunciando a discussão sobre a “terapia de reversão sexual”, a apresentadora Luciana Gimenez mediou o debate entre Feliciano e Marisa Lobo contra o médico Celso Marzano, o jornalista Felipeh Campos e a ex-modelo Thammy Miranda.
Gimenez iniciou o debate criticando a existência de uma “bancada evangélica” no Congresso Nacional, ignorando que a representatividade dessa parcela significativa da sociedade é legítima, e sugerindo que iniciativas como a que busca oferecer liberdade aos psicólogos para atuarem em casos de homossexuais egodistônicos só existem por causa dos parlamentares cristãos.
O pastor Marco Feliciano tentou mostrar como a imprensa em geral trata de forma rasa o assunto, pontuando que jamais se propôs uma lei que impusesse a reversão sexual a homossexuais, como foi apelidado o antigo projeto do deputado João Campos (PRB-GO), “cura gay”.
Feliciano e Marisa Lobo destacaram que o cenário que vigorava por conta da resolução 01/99, do Conselho Federal de Psicologia (CFP), era de limitação dos direitos de homossexuais insatisfeitos com sua própria sexualidade e que não podiam receber ajuda profissional, e pontuaram que essa visão era uma afronta à Constituição Federal de 1988.
Os dois debatedores ressaltaram, ainda, que a decisão liminar do juiz Waldemar Cláudio de Carvalho apenas garantiu que, caso sejam procurados por homossexuais egodistônicos, os psicólogos poderão auxiliá-los na descoberta pessoal da orientação que mais o agradar.
Oportunidade
Os opositores à medida, em especial o CFP, consideraram a decisão liminar como uma “violação dos Direitos Humanos”, invertendo a lógica da situação, um artifício comum a ativistas ligados a movimentos de esquerda. Isso deu combustível para a mídia iniciar uma campanha contra a suposta “cura gay”.
Com o convite para o debate, o Superpop foi o primeiro programa de uma emissora de TV aberta, com alcance nacional, que ofereceu oportunidade para o ponto de vista dos psicólogos que lutam pelo direito de atender todas as pessoas que busquem auxílio profissional no que se refere ao desconforto com a homossexualidade.
Feliciano disparou contra a “canalhice” de quem adota o discurso que acusa a medida como uma imposição de “cura gay”: “Psicólogo não é médico e homossexualismo não é doença”, afirmou, acrescentando que o CFP é a única entidade de classe que impunha essa restrição aos profissionais em todo o mundo.
Marisa Lobo enfatizou que “não se cura alguém que não se quer curar”, usando uma frase comum à esquerda, e destacou que há contradição no que os ativistas LGBT defendem, já que consideram a sexualidade humana “fluida”, ou seja, pode ir em todas as direções, mas não aceitam que um homossexual busque ajuda para se tornar heterossexual.
“Já chegaram vários pacientes assim para mim, dizendo: ‘Eu sinto desejo por pessoas do mesmo sexo e não quero sentir isso’. O psicólogo tem que avaliar junto com o paciente, por que é que ele tem essa angústia. É por falta de aceitação social? É porque os pais não aceitam? Então nós vamos fazer com que a família aceite essa pessoa, independente de religião, se gosta ou se não gosta”, explicou.
A psicóloga também atacou a “mídia esquerdista que gosta de encrenca” para alavancar audiência e impor uma agenda politicamente correta e aliada à causa LGBT. Confira:
https://www.youtube.com/watch?v=ytGWLx4hozo