Uma contrarrevolução cultural no Brasil. Essa é a missão que a ministra Damares Alves, responsável pela pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos se propôs durante sua gestão. Ela concedeu uma entrevista ao pastor e deputado Silas Câmara (PRB-AM), presidente da bancada evangélica.
Desde 1995, quando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) assumiu o Palácio do Planalto, o Brasil foi sendo moldado em visões ideológicas de esquerda a partir de políticas públicas.
Com a chegada de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidência houve uma intensificação de medidas nas áreas da Educação e Direitos Humanos para ampliar a influência ideológica na sociedade.
Durante os mandatos da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), surgiram nas escolas abordagens ainda mais radicais, com questões ligadas à educação sexual e ideologia de gênero sendo os carros-chefe dessa doutrinação.
A determinação foi tamanha a ponto de o candidato do PT nas eleições 2018, Fernando Haddad, propor uma nova Constituição e estabelecer um aprofundamento da influência ideológica sobre a sociedade em seu plano de governo.
Diante disso, a vitória de Jair Bolsonaro (PSL) nas urnas representou uma reprovação popular a esse modelo. O presidente, ao escolher uma pastora com décadas de atuação na Câmara dos Deputados como assessoria jurídica para o então Ministério dos Direitos Humanos, enviou um recado claro, coerente com sua promessa de campanha: combater a doutrinação de esquerda.
Agora, Damares Alves tem atuado para que sua pasta faça uma “releitura sobre o que são Direitos Humanos”: “Esse é o ministério que está no coração do povo, porque todas as nossas bandeiras, que eu e o senhor, deputado, mais de 20 anos levantando, estão aqui: defesa da vida, da família, da liberdade religiosa, do idoso, da criança. São oito secretarias nacionais, e estamos nos propondo aquele nosso grande sonho, uma contrarrevolução cultural no Brasil”, declarou a ministra.
“Uma releitura de direitos humanos no Brasil. Direito à vida é Direitos Humanos; direito da criança é Direitos Humanos; água é Direitos Humanos; moradia é Direitos Humanos. Então [estamos fazendo] essa releitura com a sociedade sobre Direitos Humanos”, exemplificou, propondo um contraste com o que era visto como tema ligado a essa pasta nos governos anteriores.
Em sua atuação, a ministra tem destacado que o Poder Executivo vem abolindo o uso de termos como “gênero” em documentos endereçados a organizações de defesa de Direitos Humanos, nacionais e internacionais, apoiada pela redação das leis do país, que não se valem dessa abordagem.
Damares enfatizou que em seus primeiros 200 dias de trabalho à frente do Ministério foram intensos, parecendo “dois mil dias”, mas que conta com o apoio dos deputados e senadores ligados à Frente Parlamentar Evangélica, em sua maioria alinhados com o governo, para levar adiante essa contrarrevolução. “Até aqui o Senhor tem nos ajudado”, avaliou.
O deputado Silas expressou satisfação com as propostas e metas de Damares Alves, e disse que o grupo de parlamentares evangélicos tem sido “constante e firme na posição de defender não apenas uma irmã em Cristo, mas principalmente uma profissional competente, uma dedicada servidora pública”.
Assista ao vídeo publicado na página da Frente Parlamentar Evangélica no Facebook: