A intenção dele era provar que a bíblia não é a Palavra de Deus, e para isso desafiou um grupo de cristãos a colocar fogo no Alcorão e na Bíblia. Segundo Azali, um muçulmano paquistanês devoto, o livro que queimasse não poderia ser considerado sagrado, mas o resultado foi bem diferente do que ele imaginava.
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Azali relatou esse caso que foi publicado no The Gospel Truth, e aconteceu quando ele ainda era adolescente. Educado desde muito pequeno nos princípios do islamismo, Azali sabia decorado o Alcorão inteiro e como muçulmano estava convicto da sua fé, desconsiderando completamente os ensinos cristãos:
“Tinha muitos colegas (ou conhecidos) cristãos na escola. Me indignava vê-los estudando numa escola, pois eu os considerava os ‘pobres da sociedade’”, disse ele, que relatou como tratava os cristãos, mas também como foi advertido sobre a ação de Deus:
“Sempre os obriguei a aceitar o Islã. Meu professor cristão dizia sempre para que eu não os provocasse, e um dia me advertiu dizendo: ‘Deus pode te escolher assim como fez com apóstolo Paulo’”.
A tentativa do muçulmano em queimar a Bíblia
Azali conta que certa vez lançou um desafio para os cristãos que vivia provocando. A ideia era “que o livro que incendiasse seria considerado falso e o que não queimasse, verdadeiro, porque Deus salvaria sua Palavra”. Todavia, devido a rigidez dos muçulmanos contra os cristãos, Azali achou melhor ele mesmo colocar fogo nos dois livros, para evitar que os cristãos fossem condenados e punidos ao tentar queimar o Alcorão.
“…eu disse que faria sozinho. Em primeiro lugar, coloquei fogo no alcorão e o livro queimou completamente diante de nossos olhos. Então tentei fazer o mesmo com a bíblia, mas a bíblia pulou no meu coração e eu caí no chão, tinha fumaça por todo meu corpo e eu estava em chamas… mas me enchi de outro tipo de fogo: o fogo espiritual”, disse ele.
“De repente vi um homem de cabelo dourado coberto por uma luz do meu lado. Ele colocou a mão em minha cabeça e disse: Você é meu filho, agora vai e prega o evangelho em tua nação”, acrescentou. A partir de então, Azali ficou confuso sobre o que tinha acontecido e embora rejeitado pelos pais que não acreditaram em seu testemunho, procurou ajuda em uma igreja cristã perto da sua casa.
“…ali encontrei o líder da congregação. Pude contar o que aconteceu. Ele me apresentou a bíblia e eu reconheci Jesus como meu salvador em 17 de fevereiro de 1985”, contou Azali, que hoje é casado e serve a Cristo com toda sua família.