Um cristão paquistanês está com as sua cabeça a prêmio! Depois que Faraz Pervaiz se manifestou criticamente em 2013 contra Maomé, visto por muçulmanos como um profeta, ele passou a viver como um fugitivo do radicalismo islâmico em seu próprio país, o Paquistão.
Às críticas de Pervaiz ocorram após um série de ataques que depredou cerca de 116 casas e duas igrejas cristãs na cidade de Lahore, em 2013. Na ocasião, além de sair em defesa da minoria cristã, ele passou a publicar conteúdos críticos contra a teologia islâmica em suas mídias sociais e em um blog.
Como no Paquistão a “blasfêmia” é considerada um crime passível de morte, muito embora Pervaiz estivesse apenas exercendo a sua liberdade de expressão, consciência e fé, ele se tornou alvo dos radicais, que iniciaram uma verdadeira caçada pela sua vida.
Pervaiz, esposa e três filhos então fugiram para a Tailândia, onde vivem escondidos até hoje, mas a caçada por sua vida não teve um fim. Inconformados com as críticas do cristão ao islamismo, os radicais muçulmanos espalharam cartazes com a foto do ativista e uma oferta de US$ 61 mil por sua morte.
“O preço da cabeça do blasfemo Maloon [amaldiçoado] Faraz Pervaiz foi fixado em um crore [10 milhões na moeda local]. A única punição por insultar o Profeta é a decapitação”, afirma o pôster com a foto de Pervaiz, segundo informações da UCANews.
Ao Christian Post, Pervaiz afirmou que agora vive praticamente “desamparado”, inclusive pelos próprios cristãos. “Existem muitos grupos cristãos onde sinto que estamos implorando e eles estão ignorando”, afirmou o ativista por direitos humanos.
A maior defesa do cristão no momento, além da própria ação divina, é a informação. Ele divulga a sua história, a fim de que chamar atenção das autoridades, organizações e defensores da verdadeira liberdade religiosa.
“Acredito que quando o mundo cristão ler este artigo e orar, Deus abrirá um caminho para mim – como fez com os israelitas na época do Êxodo”, declarou ele. “Eu acredito que algo vai acontecer. Acreditamos em milagres. Deus vai fazer isso em nome de Jesus.”
Após ser preso, cristão condenado à morte por “blasfêmia” contra Maomé é inocentado