O presidente Barack Obama pediu maior compromisso dos Estados Unidos com a liberdade religiosa e atuação mais firme contra governantes que limitam o direito à fé no mundo. O discurso, feito na última semana durante o National Prayer Breakfast, foi um dos mais incisivos e francos de Obama sobre o assunto.
O National Prayer Breakfast é um encontro anual que funciona como um café da manhã de oração nacional, e reúne mais de três mil lideranças cristãs em Washington. O encontro de 2014 foi marcado pelo discurso do presidente convocando a nação para se unir em torno da liberdade de fé, pois a seu ver, “a religião fortalece a América”.
Barack Obama citou casos de mártires cristãos perseguidos por abraçarem a causa do Evangelho: “Oramos por Kenneth Bae, um missionário cristão que está preso na Coréia do Norte há 15 meses […] Sua família quer ele em casa”, disse o presidente, acrescentando que o governo norte-americano “vai continuar fazendo todo o possível para assegurar a sua libertação”, assegurou, antes de continuar: “Oramos pelo pastor Saeed Abedini, levado à prisão no Irã há mais de 18 meses, condenado a oito anos de prisão por acusações relacionadas à sua fé cristã”.
No discurso, Obama ainda falou sobre a importância da fé para sua vida e sua gratidão a Deus pela salvação em Jesus: “Eu sou grato, não só porque eu estava afundado e a Igreja me ajudou, mas porque deu origem a tudo a mais. Levou-me a abraçar a Jesus Cristo como meu Senhor e Salvador. Levou-me a Michelle, o amor da minha vida e nos abençoou com duas filhas extraordinárias”, afirmou, segundo o site oficial da Casa Branca.
A cerimônia do National Prayer Breakfast contou com um momento de louvor comandado pela cantora Yolanda Adams (conhecida pelo hit ‘I Believe I Can Fly”). Entre os presentes ao evento, estavam ainda o presidente internacional da Missão Portas Abertas, David Curry.
“Estou animado com o apoio do presidente Obama aos cristãos perseguidos e outros grupos religiosos em lugares como a Coréia do Norte, Irã e no mundo. Como o número de cristãos martirizados quase duplicou no ano passado de 1.201 para 2.123, de acordo com os pesquisadores da Portas Abertas, é essencial a nova abordagem no Departamento de Estado e todo o nosso governo para apoiar o valor da liberdade religiosa em todo o mundo e em nosso próprio país”, disse o Dr. Curry.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+