A pregação evangelística no transporte coletivo é muito comum nas grandes metrópoles brasileiras, com a distribuição de folhetos, leitura da Bíblia Sagrada ou até louvores. No entanto, essa liberdade religiosa não é a mesma em outros países da América Latina.
Em El Salvador, um pastor que pregou em um ônibus foi assassinado por um passageiro na terça-feira, 05 de abril, à tarde.
O jornal local El Diario de Hoy informou que, de acordo com testemunhas, o pastor identificado como Carlos Carrio, 48 anos, estava evangelizando os demais passageiros do ônibus coletivo quando um dos passageiros gritou para ele calar a boca e atirou nele. O pastor caiu sem vida e o assassino fugiu do local.
A família e os amigos foram informados da execução resultante da intolerância religiosa e foram ao local onde estava o corpo do pastor. Há informações de que ele trabalhava como vendedor ambulante, oferecendo medicamentos aos passageiros.
As autoridades estão investigando o crime para descobrir a identidade do suspeito de assassinato, mas até o momento, não existem maiores informações.
“Preparem-se”
O evangelista Billy Graham, 97 anos, publicou um artigo em novembro do ano passado falando sobre a perseguição religiosa e sua certeza de que essa situação só aumentará de intensidade e frequência de agora em diante.
O texto do mais conhecido evangelista do século passado chama a atenção para a real possibilidade de que os cristãos norte-americanos passem a enfrentar uma perseguição como nunca viveram antes.
“Nós não sabemos o que é sacrifício. Nós não sabemos o que é sofrimento. A perseguição deve atingir a Igreja na América, como aconteceu em outros países”, alertou.
Em tom de lamento, Billy Graham acredita que nos próximos anos, os Estados Unidos podem viver uma apostasia sem precedentes: “Uma vez que temos experimentado pouca perseguição religiosa neste país, é provável que, sob pressão, muitos negariam Cristo. Aqueles que gritam mais alto sobre a sua fé podem render-se mais rápido”, pontuou.
Graham incentivou os cristãos a aprofundarem seu relacionamento com Deus, caminhar com Ele, ler regularmente as Escrituras Sagradas, orar sempre e meditar sobre Cristo: “Hoje nossa nação se classifica como o maior poder sobre a face da Terra. Mas, se colocarmos a nossa confiança no poder das armas em vez do Deus Todo-Poderoso, o conflito que está por vir pode se voltar contra nós”. Ele exortou os Estados Unidos a se voltarem a Deus: “A história e a Bíblia indicam que a tecnologia e bens materiais não são suficientes em tempos de grande crise”, concluiu.