A perseguição religiosa continua fazendo suas vítimas no mundo inteiro. Os cristãos sofrem as maiores perseguições, desde a segunda metade do primeiro século. Em uma época onde o conhecimento e a tolerância entre as pessoas deveriam ser suficientes para promover o respeito entre às diferentes religiões, alguns ainda parecem viver como escravos da ignorância e das doutrinas que não admitem a Verdade acerca de Deus.
O pastor Gideon Periyaswamy, 43 anos, que pastoreava a Igreja Maknayeem, em Adayachery, no sul da Índia, é mais uma vítima da perseguição aos cristãos promovida por extremistas hindus naquele país. Ele havia deixado o hinduísmo há 25 anos, tendo sido ordenado pastor há 12. Seu trabalho na comunidade era notável.
Periyaswamy passava boa parte do dia em oração, o que lhe rendeu o apelido de “Guerreiro de Oração”. Através de Deus em sua vida, várias pessoas estavam se convertendo do hinduísmo para o cristianismo, o que desagradou religiosos hindus locais.
O pastor Azariah Reuben, amigo de Periyaswamy, disse que várias vezes tentaram parar o ministério do amigo, atacando o templo com atos de vandalismo para intimidar o líder.
Periyaswamy, uma semana antes de ser assassinado, prestou queixa na política, mas, ao que parece, às autoridades locais não deram a devida atenção ao caso. O pastor foi encontrado enforcado no templo da sua igreja na manhã de sábado. No corpo havia diversas marcas de violência, indicando que o líder havia sido torturado antes de morrer.
Um dos membros da igreja que não quis se identificado, confirmou os atos de violência contra a comunidade por extremistas hindus, mas se mostrou confiante:
“…nós continuaremos a frequentar a igreja e daremos todo apoio ao nosso futuro pastor, mas a lacuna deixada pelo pastor Gideon é enorme. Sua morte apenas nos torna mais comprometidos com a igreja, os assassinos não podem derrotar a Deus”, disse ele ao The Christian Post.