A relação turbulenta entre a cantora Katy Perry e seus pais, os pastores Keith e Mary Hudson, parece não impedir que os progenitores tenham orgulho da filha em alguns momentos. A apresentação da cantora no Super Bowl XLIX amanhã, dia 01 de fevereiro, parece ser um desses.
O pastor Keith, que já chegou a dizer que sua filha havia se tornado “filha do diabo”, e a criticou por alimentar o sentimento de idolatria de seus fãs por ela, agora manifestou-se com orgulho da filha pelo convite para cantar na final do futebol americano.
“Eu não tenho problema. Ela vai fazer algumas coisas boas, e está animada [sobre sua participação no Super Bowl]”, afirmou Keith.
Apesar da aparente paz entre pais e filha, pouco tempo atrás o pastor Keith afirmou que chegou a ser questionado por fiéis como ele poderia se manter no ministério tendo uma filha que pratica exatamente o oposto do que ele prega.
“Eles perguntam como posso pregar se eu criei uma menina que canta sobre beijar outra garota? Eu estava em um show de Katy de onde havia 20 mil [pessoas]. Eu estou vendo essa geração, e eles estavam indo para o show. O lugar quase parecia uma igreja. Eu estive lá e chorei e continuo chorando e chorando. Eles estão amando e adorando a coisa errada”, disse o pai da cantora, reprovando o a obsessão dos fãs por sua filha.
Mary Hudson, mãe de Katy, publicou artigo na revista Charisma dizendo que “o ataque de Satanás na nossa juventude é implacável, e eles não podem lutar contra isso sozinhos. Os pais têm que andar na autoridade dada por Deus, e as crianças não podem ser deixadas por si só”.
Katy Perry foi criada na igreja e começou sua carreira como cantora gospel, porém, ao optar por seguir a carreira secular, trocou o sobrenome por um artístico (Perry) e disse que, apesar de orar, não crê mais em Deus da forma como é pregado no cristianismo.