No último dia 07 de junho, o pastor Marcos Pereira completou um mês de detenção no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Rio de Janeiro.
O futuro do líder da Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD) começará a ser decidido no próximo dia 17, quando será realizada a primeira audiência do caso, em São João de Meriti, baixada fluminense.
Nesta audiência, Marcos Pereira começará a responder às duas acusações de estupro que foram usadas pelo Ministério Público para solicitar sua prisão. Na denúncia feita pelo MP à Justiça, o pastor é classificado como “pessoa de alta periculosidade” que “ameaça direta e indiretamente as pessoas que o contrariam”.
As investigações sobre Marcos Pereira foram feitas pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), que também busca averiguar denúncias de que o pastor tenha se associado ao tráfico de drogas.
No ápice do escândalo, jornais do Rio de Janeiro tiveram acesso a gravações que mostrariam Marcos Pereira mantendo um diálogo explícito permeado por termos chulos com uma mulher supostamente casada. A ADUD nega que as falas sejam do pastor e diz que o conteúdo da gravação é “forjado e mentiroso“.
No período em que está detido, a defesa de Marcos Pereira teve quatro pedidos de liberdade provisória negados pela Justiça. Nesse intervalo, a ADUD divulgou diversos vídeos questionando a veracidade das acusações de estupro feitas contra o pastor, e o senador Magno Malta disse ter confrontado o delegado responsável pelo caso e os integrantes do Ministério Público a respeito de inconsistências no processo.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+