O projeto CEU foi fundado pelo pastor Guilherme Batista, que ocupou manchetes na imprensa brasileira anos atrás por causa de uma polêmica envolvendo a Seleção Brasileira, que à época era comandada pelo técnico Dunga e reprovou a realização de um culto na concentração.
Desde então, silenciosamente, ele vem atuando desde então em um projeto de evangelismo para jovens e adolescentes que já expôs o Evangelho a mais de 180 mil alunos, levando 100 mil a entregarem suas vidas a Jesus.
O projeto de Batista, Conexão Estudantil e Universitária (CEU), foi iniciado em 2016 com uma estratégia simples: reunir os alunos de escolas e universidades, compartilhar seu testemunho e pregar a Salvação em Jesus Cristo.
Em entrevista recente, Batista contou que na primeira oportunidade que recebeu em uma escola, 185 alunos se entregaram a Jesus após o apelo feito em três turnos de aulas. “O que vivo nas escolas é algo inexplicável em palavras. Só indo e vendo de perto para se ter noção do quão desesperador é o estado dos nossos adolescentes hoje”, disse o pastor ao portal Guia-me.
O CEU começou alcançando escolas na região metropolitana de Goiânia e, geralmente, alcança entre 300 a 2.000 estudantes por encontro. Semanalmente, entre três e cinco escolhas recebem evangelistas parceiros do projeto, que abordam temas como suicídio, abuso sexual e emocional, depressão, valorização da família e perspectivas de vida, sempre a partir da perspectiva bíblica.
“A cada escola que passo, tenho a convicção de que Jesus me chamou para isso e para esse tempo”, celebrou o pastor Guilherme Batista, que se debruçou sobre os números gerados ao longo de quase quatro anos: aproximadamente 180 mil ouviram a mensagem e quase 100 mil se entregaram a Cristo ou se reconciliaram com a fé cristã.
Para o pastor, o número expressivo de jovens que se abrem para a mensagem do Evangelho se deve ao fato de a mensagem ser transmitida com clareza: “Adolescentes e jovens podem ser muito influenciados pela massa e, às vezes, não chegam a refletir bem sobre suas escolhas”, relatou, a partir de sua experiência. “Ao entrarmos nas escolas, conseguimos mostrar com clareza que só um caminho trará alegria e paz verdadeira, que é em Cristo Jesus”.
No entanto, nem tudo são flores. Guilherme Batista afirmou que enfrenta certa resistência por parte da liderança acadêmica, mas com diálogo e uma dose de perseverança, na maioria das vezes as portas das escolas são abertas para ações que podem levar uma mensagem positiva para os adolescentes.
“Temos muita resistência antes de entrar porque muitos não sabem o que vai acontecer e como vai acontecer, mas depois as portas se abrem com uma grandeza difícil de se explicar. Hoje visitamos escolas por indicação de outros diretores e professores, que amaram as palestras e indicam para outros amigos”, comemorou Batista, que tem uma forte convicção: “Existe muito Evangelho para vivermos ainda, Evangelho verdadeiro, sabe?”.