O Boko Haram é um dos grupos terroristas islâmicos mais temidos do planeta, devido ao nível de violência praticada e ousadia nas ações criminosas, como por exemplo o sequestro de 276 meninas em uma escola de Chibok, na Nigéria, em abril de 2014, além de outras 110 na cidade de Dapchi, no noroeste do país em 19 de fevereiro desse ano.
Apesar dos esforços do governo nigeriano no combate ao terror, o Boko Haram, que significa figurativamente “a educação ocidental ou não-islâmica é um pecado”, já destruiu cerca de 900 igrejas cristãs no norte da Nigéria, apenas no ano passado.
Felizmente, o atual Presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, se comprometeu com a destruição do Boko Haram e incentivou ofensivas do exército contra o terrorismo. Em uma dessas ações, tropas da 22ª brigada do Exército conseguiu resgatar cerca de 1000 reféns do grupo terrorista, entre eles várias mulheres e crianças:
“[O] Exército armado capturou mais de mil cativos do Boko Haram na operação. Resgatamos mais de mil reféns do enclave dos terroristas”, disse um comunicado das Forças Armadas Nigerianas em uma publicação em sua conta oficial no Twitter.
“Os reféns eram principalmente mulheres, crianças e alguns jovens forçados a se tornarem combatentes do Boko Haram. Falando com uma das vítimas resgatadas, Alhaji Gambo Gulumba, da vila de Amchaka, ela agradeceu aos militares nigerianos por mostrarem amor e carinho”, acrescentou o comunicado.
Os militares também informaram que “as pessoas resgatadas estão sendo atendidas em um serviço médico militar, de instalação”, continuou o comunicado. Mas eles também fizeram questão de ressaltar a importância da participação popular no combate ao terror:
“Desejamos lembrar o público de sua determinação em expulsar o Boko Haram e resgatar todos os reféns. O público também é aconselhado a relatar qualquer caráter suspeito à autoridade competente para ação imediata”, informou o The Christian Post.
Mesmo com o apoio do Exército, a população nigeriana, especialmente no norte do país e regiões mais isoladas, se sentem intimidadas em colaborar, devido às constantes ameaças de etnias como a dos Fulani e sua influência sobre autoridades policiais.