A forma como Deus alcança pessoas que estão sedentas pela graça, amor e misericórdia de Cristo é variada e muitas vezes até imprevisível, como no caso de um jovem africano de apenas 22 anos que vive em um campo de refugiado na Europa.
Assim como milhões de pessoas, Brahim saiu da sua terra natal, na África do Norte, em busca de uma vida melhor. Entretanto, ele não esperava que algo mais importante do que todas às posses e conquistas pessoas que pudesse obter viria através de um aparelho celular.
Foi com o seu telefone que Brahim tomou conhecimento do Evangelho de Jesus Cristo, através das redes sociais. Ele buscou saber mais informações enviando mensagens para um missionário chamado Yoseph, um evangelista árabe cujo ministério é compartilhar a palavra de Deus com outros falantes da língua árabe.
Yoseph decidiu visitar Brahim pessoalmente. Ele e outro parceiro de missões, tiraram às dúvidas do jovem, que logo encontrou entendimento e consolo para a angústia que sentia em seu coração.
Os missionários e o refugiado Brahim oraram, fizeram uma ceia juntos e celebraram mais uma vida entregue ao Reino de Deus, segundo informações da Baptist News.
Um refúgio marcado pela tortura
Muitos refugiados pelo mundo, no entanto, não conseguem ter a mesma facilidade de comunicação que teve Brahim. Na Coreia do Norte, por exemplo, a senhora Hea Woo possui um testemunho de superação e fé, porém, marcado pela tortura vivenciada no pais mais fechado do planeta.
Woo foi presa ao fugir da Coreia do Norte em direção à China, em 1997, após a sua filha morrer de fome. Antes disso, ela viu os horrores de um país controlado com punhos de ferro pelo regime comunista, poucos anos após a queda da União Soviética, em 1989.
“Muitas pessoas morreram de fome. Quando íamos às estações de trem, pela manhã, encontrávamos as pessoas simplesmente deitadas no chão, mortas. As crianças não tinham mais medo de ver os cadáveres porque viram tantos”, disse ela.
Felizmente, Woo conseguiu sobreviver ao campo de concentração da China e escapar definitivamente da Coreia do Norte. Hoje ela é parte de uma história viva, que usa seu testemunho para inspirar outras pessoas.
“Eu orei para que a idolatria à dinastia Kim, que persistia ao longo das gerações desaparecesse e que as pessoas pudessem se arrepender […]. Deus me protegeu com Sua graça. Quando eu orei para que eu pudesse me tornasse luz e sal, Ele me disse para ‘compartilhar e sacrificar’. E ele também me disse para evangelizar”, disse ela.