O terrorista que jurou lealdade ao Estado Islâmico e matou dezenas de pessoas em uma boate gay em Orlando, Flórida, seria homossexual não assumido e frequentador assíduo do estabelecimento onde protagonizou o maior ataque a tiros da história dos Estados Unidos.
Omar Mateen, 29 anos, era conhecido dos frequentadores da boate e um conhecido de aplicativos desenvolvidos para homossexuais, como Grindr e Jack’d. Testemunhas do crime disseram que o viram diversas vezes no estabelecimento.
Um dos homossexuais ouvidos pela imprensa norte-americana disse que fez testes na academia de polícia junto a Mateen, em 2006, e que posteriormente ouviu dele que queria seguir um relacionamento.
“O ataque, que muitos assumiram como um ato de extremismo islâmico, parece agora, possivelmente, ser amarrado à própria vergonha de Mateen sobre sua sexualidade e os investigadores estão olhando para este conflito interno como um possível motivo”, informou o Daily Mail.
O pai do atirador, Seddique Mateen, se disse surpreso com a ação do filho, e em sua página no Facebook, afirmou que “a punição aos homossexuais cabe a Alá, e não aos homens”, dizendo não concordar com o atentado. A imprensa norte-americana tomou essa declaração como um gesto de homofobia. Após a revelação de que seu filho era usuário de aplicativos voltados a homossexuais e frequentador da boate, reagiu dizendo que não acreditava pois não o havia “criado para ser gay”.
“Ele é um homossexual e ele estava tentando pegar homens”, disse Jim Van Horn, que definiu Mateen como um frequentador “regular” da boate e até descreveu sua abordagem para conversar com pessoas no clube: “Ele ia à pé até eles e colocava o braço em torno deles ou algo assim, e tentava levá-los a dançar um pouco ou algo assim e pagava-lhes uma bebida”, disse o homem.
A primeira esposa de Mateen, Sitora Yusufiy, 27, que se separou dele após quatro meses, também disse que seu próprio pai uma vez o chamou de gay na frente dela.
Todos os indícios apontam para um ato de revolta gerado por conflito interno de Omar Mateen, que causou a morte de pessoas com quem compartilhava entretenimento e, provavelmente, escolhas sexuais.
Essa revelação, se comprovada, desmonta o argumento de ativistas LGBT brasileiros – incluindo o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) – de que a ação era fruto de ódio causado por extremismo religioso. Wyllys, inclusive, tentou atribuir a evangélicos brasileiros o mesmo apetite pelo terror, citando pastores como incitadores de ódio.
No entanto, as lamentáveis mortes de homossexuais no Brasil – na casa de centenas, todos os anos – em sua maioria, de acordo com as investigações, são resultado de desentendimento entre os próprios homossexuais, e não fruto de uma suposta “cultura homofóbica” incentivada pelas igrejas, como querem fazer crer Wyllys e seus apoiadores.