O vilipêndio à fé cristã durante as edições da Parada Gay ao redor do mundo já não fica mais no campo simbólico, e agora vem acompanhado de vandalismo a templos cristãos, como aconteceu recentemnte na cidade de La Crosse, estado de Wisconsin (EUA).
Os ativistas gays que participaram da passeata picharam o templo da Cornestone Community Church com palavrões, palavras de ordem e termos sexualmente explícitos. Além da igreja, estabelecimentos comerciais tiveram paredes, portas e janelas pichados com tinta spray na cor vermelha.
“Os vândalos picharam um sol e um círculo de laranja, além de desenharem um órgão genital masculino e a frase ‘Ame para não odiar’. Um guarda-chuva e uma cruz de cabeça para baixo também estavam entre as pichações”, informou o jornal local La Cross Tribune.
“No mesmo beco, os pichadores também escreveram ‘pecadores’ em tinta spray, ao lado de uma mão que mostrava o dedo do meio e as frases ‘Sou gay’ e ‘Femme f*de a igreja’ com uma cruz de cabeça para baixo e uma flor na parede da igreja Cornerstone”, acrescentou a matéria.
De acordo com informações do portal The Christian Post, a liderança da igreja Cornestone decidiu que não iria comentar o caso. Já o proprietário do Teatro Cavalier, Jason LaCourse, comentou que descobriu as pichações logo após o final da Parada Gay na cidade.
LaCourse evitou apontar culpados, mas disse que o “final de semana de eventos do Orgulho LGBT na cidade” era um dos motivos para o vandalismo, e pontuou que o templo da igreja e seu teatro ficam próximos a uma região de bares e ao campus da universidade estadual do Wisconsin.
“Nas noites do fim de semana, há um desfile constante de estudantes passando pelo meu prédio a caminho para suas casas depois de saírem do centro da cidade. Muitas vezes, o que acontece naquele beco, ocorre porque os estudantes universitários estão bêbados”, comentou o empresário.
Minimizando o vandalismo, LaCourse afirmou ainda que acreditava que “alguém que estava participando do fim de semana do Orgulho LGBT, ficou emocionalmente motivado a comemorar e queria compartilhar suas palavras de ordem e pensamentos através de pichações”.
Ao final, o empresário admitiu que o problema das pichações é tão intenso naquela área da cidade que uma lei foi aprovada anos atrás “para combater essa atividade”, mas sem muito sucesso, como o ato de vandalismo comprovou.