Pouco menos de uma semana após a TV Globo tratar a ideologia de gênero como uma espécie de “brincadeira de criança” no Fantástico, a revista Veja veicula uma reportagem de capa abordando o mesmo tema, com o título “Meu Filho é Trans”.
A mudança de linha editorial da revista se deu após a chegada do novo editor, André Petry, que substituiu Eurípedes Alcântara e impôs uma linha “progressista” à publicação, abandonando o viés mais conservador que marcaram as reportagens no período pré-impeachment de Dilma Rousseff (PT).
Jornalistas conservadores que trabalhavam para a Veja, como Joice Hasselmann e Rodrigo Constantino, além do historiador Marco Antonio Villa, foram demitidos. Posteriormente, Reinaldo Azevedo também deixou os quadros da publicação.
Nesse contexto, o novo editor vem implantando uma verdadeira cruzada em defesa do politicamente correto contemporâneo, como as agendas LGBT. Prova disso é a publicação, sem cerimônias, do famigerado artigo “Gente incômoda“, de J. R. Guzzo (editor da Exame e colunista da Veja), que trata com preconceito e intolerância o setor evangélico da sociedade,
Na reportagem de capa desta semana, Veja diz que a matéria “narra a saga dos pais de crianças que não se identificam com seu sexo biológico”, alegando – sem apresentar fontes que sejam transparentes e confiáveis – que essa “condição” afeta um milhão de brasileiros.
A prova da panfletagem doutrinária é o louvor escancarado feito pela jornalista Giulia Vidale, autora da matéria, à novela global A Força do Querer, em que uma personagem do sexo feminino se apresenta como homem com atração por homens e, ao final, engravidou.
Repetindo o teor da reportagem do Fantástico no último domingo, a Veja diz que a partir dos seis anos de idade é possível identificar que uma pessoa sofra de “disforia de gênero” (transtorno extremamente raro segundo a ciência e usado pelos ativistas para justificar a ideologia de gênero).
Para emprestar seriedade ao conteúdo, psicólogos, psiquiatras, endocrinologistas e educadores foram entrevistados, com suas falas cuidadosamente destacados para que o retrato da situação seja visto com simpatia pelos leitores.
No texto, a revista admite que o propósito é impor uma visão de mundo: “Enxergar como pais e filhos lidam com isso é flagrar a história em seu berço. É também um modo de, aos poucos, ainda que lentamente, barrar a intolerância”, diz a matéria.
Nas redes sociais, muitos internautas protestaram contra a panfletagem ideológica da revista: “Olhe, observe, note, Veja que desgraça! #VejaLixo e #GloboLixo de mãos dadas defendendo essa aberração da Ideologia de Gênero!”, escreveu o pastor Ciro Sanches Zibordi.
“Continua a agenda gramscista-marxista. #Veja se junta ao seleto grupo de apoiadores da ideologia de gênero. #Naoaideilogiadegenero #vejalixo”, protestou Caio Grava Simioni.
“#VejaLixo Esse negocio de querer enfiar goela abaixo ideologia de gênero ta difícil, Globo, Omo, Carrefour, e agora a Veja”, criticou Daniel Paulino.
“É A @VEJA ENGAJADA NA AGENDA DA IDEOLOGIA DE GÊNERO. DEPOIS RECLAMA QUANDO CHAMADA DE FAKE NEWS!”, disparou o usuário do Twitter Uli_Cassilva.
Capa da Veja
Eles querem empurrar ideologia de gênero no povo a todo custo . pic.twitter.com/TsuTIDiXI2— Thiago Sabbah (@thiagosabbah) 12 de outubro de 2017
#VejaLixo (@VEJA), #GloboLixo (@RedeGlobo) e #OmoLixo (@OMOBrasil)? Estou fora! Pedofil’Arte e maldita Ideologia de Gênero não passarão!
— Ciro Sanches Zibordi (@CiroZibordi) 13 de outubro de 2017
Para a revista VEJA, Bolsonaro é a ameaça e não a ideologia de género nas escolas, Lula, Marina Silva e Aécio. #VejaLixo
— Mr. headroom (@Mr_Headroom) 13 de outubro de 2017
#VejaLixo Esse negocio de querer enfiar goela abaixo ideologia de gênero ta difícil, Globo, omo, Carrefour, e agora a Veja, PQP!!!
— Daniel Paulino (@danielpaulino80) 13 de outubro de 2017
A imposição da diversidade de gênero gera criancas com DISFORIA…. https://t.co/FT3ll3vMtV
— MARISA LOBO (@marisa_lobo) 13 de outubro de 2017
Olhe, observe, note, @veja que desgraça! #VejaLixo e #GloboLixo de mãos dadas defendendo essa aberração da Ideologia de Gênero! pic.twitter.com/cBkoOsFIf9
— Ciro Sanches Zibordi (@CiroZibordi) 13 de outubro de 2017
Milhões em publicidade estatal dados a Veja e a Globo, sendo que eles apoiam pedofilia nas artes e a doentia ideologia de gênero#VejaLixo
— Rudolf (@Delituoso) 13 de outubro de 2017
Continua a agenda gramscista-marxista. #Veja se junta ao seleto grupo de apoiadores da ideologia de gênero. #Naoaideilogiadegenero #vejalixo
— Caio Grava Simioni (@CaioGrava) 12 de outubro de 2017
Parei de seguir a VEJA/é o mínimo que posso fazer!Veja ficou pedófila e apóia ideologia de gênero!
— ario Jorge Lette (@mjlette2) 13 de outubro de 2017