O lutador de MMA Vitor Belfort, derrotado no último sábado, 23 de maio, por Chris Weidman na disputa do cinturão dos pesos-médio do UFC, falou sobre sua jornada cristã.
Antes do confronto, o atleta destacou que embora não alardeie muito a esse respeito, tem a fé como uma das constantes de sua vida, assim como seus companheiros nessa jornada.
“Tenho minha família espiritual. Eles fazem parte da minha vida, estão comigo em qualquer lugar. A gente vive junto, é próximo. São conselheiros para mim. Tem igrejas no Brasil, nos Estados Unidos. A maioria das pessoas busca a Deus por culpa, quando estão na situação difícil ou para pedir algo. Eu vivo uma vida buscando a Deus porque há um vazio dentro de mim. Jesus veio para preencher esse vazio”, afirmou Belfort em entrevista à ESPN.
Questionado sobre os aspectos da religião que ele destacaria, Belfort afirmou que não se vê praticando uma religião, mas vivendo uma fé: “Eu não tenho uma vida religiosa, eu vivo uma vida de relacionamento. A religião é um trabalho. Você vai por culpa ou porque precisa. Não! A minha vida é de relacionamento. Eu vivo um relacionamento. Deus faz parte da minha vida aqui e fora daqui, onde quer que eu esteja”.
Fazem parte da equipe de apoio de Belfort alguns parentes, amigos, sua esposa, e o missionário americano Mark Shubert, 56 anos, que acompanha o lutador há dez anos, quando foi morar no Brasil.
“Moro no Rio de Janeiro, mas viajo quase toda semana. Cheguei na segunda-feira em Las Vegas, mas fiquei na casa dele, em Miami, antes. Normalmente cancelo toda a minha agenda e fico três semanas acompanhando-o antes de luta. É uma rotina de vida, de estudo bíblico, de orar todos os dias. Juntamos as forças e oramos juntos”, contou o missionário, em entrevista ao site do canal Combate.
Por fim, Shubert diz que o “irmão” Belfort busca a Deus todos os dias, e não apenas em momentos de vitórias ou derrotas: “Fazemos café de manhã, tocamos música, pegamos a Bíblia, oramos… São as mesmas coisas que fazemos no dia a dia. São músicas cristãs, de adoração. Somos seguidores. O Vitor é um cara de princípios. O que me impressiona é que fácil um lutador falar ‘glória a Deus’ ou ter tatuagem de um versículo no corpo, mas parece que não vive aquilo. O Vitor vive o que prega, o que ele fala, ele pratica. É um homem de família, de negócios, de tanta coisa, que a luta é só uma parte da sua vida, não é a identidade dele”, concluiu.