Uma atriz cristã está enfrentando uma batalha judicial em nome da sua liberdade de expressão e consciência. Isso porque, após uma publicação dela contra a questão homossexual nas redes sociais vir à tona anos depois, a empresa de teatro onde ela trabalhava resolveu lhe demitir.
Seyi Omooba, de 26 anos, fez uma publicação em sua conta no Facebook no ano de 2014, afirmando que não acredita na narrativa de que pessoas já nascem homossexuais. Ela, de fato, afirmou o que a própria ciência reconhece, apesar de vários estudos terem buscado fazer afirmações contrárias.
Nenhum estudo sobre o suposto “gene gay”, como também é popularmente conhecido o assunto no meio acadêmico, foi capaz de comprovar que a homossexualidade é de nascença, restando apenas especulações e hipóteses que até hoje são ecoadas por muitos ativistas do movimento LGBT.
No Brasil, uma das figuras mais polêmicas que falam sobre o assunto é o pastor Silas Malafaia, que além de líder religioso também é psicólogo de formação. Ele é taxativo ao explicar que a homossexualidade é uma orientação sexual desenvolvida ao longo da vida, sendo um comportamento adquirido e não uma herança genética, por exemplo.
“O ser humano é um ser social e vive sob a influência de modelos, padrões. Os psicólogos são unânimes em dizer que mais importante do que a determinação genética para uma criança decidir a sua preferência sexual é a maneira como ela é criada. Não há determinismo genético”, disse Malafaia em outra ocasião.
Discriminação
Mas, a opinião da atriz Omooba sobre o tema homossexual foi interpretada pela empresa Leicester’s Curve Theatre, responsável pela produção de um teatro onde ela iria atuar no papel principal, como algo negativo ao ponto de precisar demiti-la da função.
Omooba entrou na Justiça alegando danos morais, uma vez que se sentiu discriminada por expressar sua opinião, especialmente fora do ambiente de trabalho, ou seja, em uma rede social, mas o Central London Employment Tribunal, responsável pelo julgamento, alegou que o Teatro tinha a liberdade para demitir a atriz.
O Tribunal alegou que o Teatro optou pela demissão de Obooba após a repercussão negativa do seu comentário, o que teria trazido prejuízos à imagem dos produtores e da empresa. A defesa da atriz, contudo, argumento que isso não justificaria a demissão, visto que a atriz uso um direito adquirido em ambiente pessoal, mas não adiantou.
Segundo informações do Christian Today, Omooba e a sua defesa estudam recorrer da decisão em instância superiores.