A presença de um drag queen em uma escola pública na cidade de Rondonópolis (MT) repercutiu na imprensa local e se tornou alvo de uma polêmica após os protestos de uma deputada federal, preocupada com a influência sobre os alunos.
O caso ocorrido na Escola Estadual Professora Edith Pereira Barbosa foi denunciado pela deputada federal Amália Barros (PL-MT), que publicou um vídeo mostrando a cena do drag queen dançando ao som de I Will Survive, de Gloria Gaynor, canção que se tornou uma espécie de ícone do movimento LGBT.
“Isso ocorreu em junho, na Escola Estadual Profª Edith Pereira Barbosa em Rondonópolis. Inadmissível! Espero que o governo de Mato Grosso tome providências assim como fez com o caso recente ocorrido em Juína, pois agiram rápido e tomaram medidas assertivas!”, escreveu a parlamentar.
De acordo com informações do portal RepórterMT, o drag queen foi levado à escola por um professor membro do conselho deliberativo da escola para fazer uma palestra para os alunos sobre diversidade e combate ao preconceito. Porém, o que se vê nas imagens é apenas uma apresentação de dança de teor erótico.
Amália Barros encorajou seus seguidores a seguirem denunciando casos semelhantes: “E se você conhece algum caso como esse acontecendo nas escolas de Mato Grosso, não deixem de me procurar! Denunciaremos todos!”, acrescentou.
A diretora da escola, de acordo com a Folha do Estado Online, não havia sido informada previamente sobre a atividade e manifestou sua contrariedade com o episódio em ata.
Ver essa foto no Instagram
Drags x crianças
A presença de drags em salas de aula e outros ambientes para crianças é uma estratégia que vem sendo muito usada pelo movimento LGBT nos Estados Unidos, como uma abordagem que aposta no choque para a normalização da ideia de fluidez de gênero, um dos aspectos da ideologia trans.
Em 2019, um professor do Texas atraiu para si a ira de pais conservadores que não concordaram com sua iniciativa de convidar um drag queen para ensinar maquiagem aos alunos. A resposta arrogante do docente foi que “pais não sabem o que é melhor para seus filhos”, ecoando a ideia socialista de que a educação é uma atribuição da “comunidade”.
Essa abordagem vem se intensificando, e o protesto das famílias conservadoras desperta a antipatia de empresas progressistas, como é o caso do Facebook, que chegou a deletar uma página que reunia mães contrárias à realização de sessões de leitura de livros infantis com drag queens nas escolas.
Em resposta, o ator cristão Kirk Cameron – famoso pelo papel protagonista nos filmes Deixados Para Trás – tentou organizar sessões de leitura de seu livro ilustrado em livrarias da Califórnia, mas sofreu boicote das empresas porque o conteúdo explorava a fé cristã.
O avanço dessa agressiva estratégia chegou até a congregações evangélicas já prostradas diante do liberalismo teológico: uma igreja presbiteriana de 200 anos de existência, filiada à PCUSA – denominação presbiteriana de orientação progressista –, organizou um “culto” ministrado pelos homens biológicos fantasiados de mulheres.
No evento, a “pastora” homossexual Jane Spahr comemorou a oportunidade de doutrinar as crianças presentes na ideologia de gênero: “Agradecemos a Deus pela grande diversidade presente neste mundo e nos apegamos à verdade de que cada um de nós foi criado à imagem de Deus e amado por Ele. Pela dádiva das drag queens, ó Deus, nós te damos graças”.