Os cristãos de todo o mundo convivem com uma ameaça dos terroristas do Estado Islâmico desde janeiro de 2015, quando um dos líderes do grupo convocou todos os muçulmanos a perseguirem e matarem os cristãos em todos os países. A intimidação foi, novamente, feita pelos extremistas.
Com o espaço cada vez menor no Iraque e na Síria – onde as alianças militares entre Estados Unidos e países europeus e Rússia e as forças sírias combatem os militantes – o Estado Islâmico agora mira no Egito como local de refúgio e instalação do califado.
No Egito, a comunidade cristã é minoria, mas consolidada, com nove milhões de fiéis. Os cristãos, especialmente os coptas, driblam a perseguição religiosa da maioria muçulmana e as dificuldades sociais impostas pela legislação que privilegia os seguidores do islã.
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Na nova ameaça do Estado Islâmico, os cristãos do Egito são o alvo. Abu Abdallah al-Masri, um dos líderes dos terroristas, promete um “massacre dos cristãos” e também a tomada da capital do país, Cairo.
No entanto, o homem que se apresenta como autor do atentado que matou 28 pessoas e feriu mais de 40 na Igreja do Cairo, em dezembro do ano passado, foi identificado pelo governo egípcio como Mahmoud Shafiq, um estudante de 22 anos.
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Depois da fala de Shafiq, outro militante do Estado Islâmico se apresenta no vídeo, identificando-se como Abu Zubair Al-Masri. Ele convoca os demais muçulmanos para a jihad contra os cristãos: “Matem todos os incrédulos”.