A reeleição de Barack Obama para a presidência dos Estados Unidos causou revolta em pastores ligados a instituições conservadoras no país, historicamente mais próximas do Partido Republicano, atualmente opositor do governo.
O pastor Franklin Graham, filho do evangelista Billy Graham, afirmou que Obama pretende levar o país por um “caminho de destruição”, durante uma entrevista à rede de TV CNN.
Franklin lamentou que Obama tenha sido reeleito e alarmou os telespectadores a respeito do futuro: “Se estamos autorizando este presidente a nos conduzir pelo caminho por onde ele deseja que a gente vá, para baixo, acho que vai ser algo perigoso e poderá significar a destruição desta nação”, disse, segundo o The Christian Post.
Porém, Graham foi criticado em relação às suas posturas por outro pastor conhecido nos Estados Unidos. William J. Barber II, presidente da NAACP, uma associação cristã que luta pelos direitos civis dos negros, afirmou, numa carta assinada por ele e por diversos outros pastores, que os motivos das críticas de Franklin Graham a Obama são pessoais: “Nós acreditamos Franklin, que você se desviou, seduzido pelos encantos do dinheiro e do poder. Novamente, com amor cristão, renovamos o nosso desafio para que você reveja suas posições”.
O fundador do site LivePrayer.com, pastor Bill Keller, afirmou diversas vezes durante os últimos meses que nenhum cristão consciente deveria votar no presidente Obama, por suas posturas pró-aborto e união homossexual. Os ataques de Keller não se contiveram ao presidente, e foram realizados também contra seu adversário político, Mitt Romney.
Segundo o Christian News Wire, o pastor afirmou que os cristãos poderiam votar no candidato que vem de uma família que há cinco gerações contribui para levar almas para o inferno através do mormonismo.
Para Keller, a eleição presidencial de 2012 era como uma moeda de duas caras lançada por satanás: qualquer escolha seria ruim.
Porém, o site Huffington Post publicou uma matéria em que líderes religiosos apontavam para as principais causas que devem ser trabalhadas no próximo governo do presidente Barack Obama. Os assuntos mais comentados foram diminuição da pobreza, erradicação da fome, oferta de saúde pública e emprego, além da valorização da família e defesa da liberdade religiosa em países muçulmanos.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+