Foi aberta recentemente em Londres, na Inglaterra, a primeira congregação da “Church of Riff”, igreja consagrada ao Heavy Metal que foi criada por Alexander Milas, editor da revista “Metal Hammer”. A “Church of Riff” abriu as suas portas após ter sido oficialmente inscrita nos censos britânicos de confissões religiosas, em 2011, com 6.242 fiéis declarados.
Tendo como único mandamento de fé, até agora, a frase “Everything louder than everything else” (tudo mais alto do que qualquer outra coisa, em tradução livre), a igreja do Heavy Metal surgiu durante uma noite de bebedeira de Alexander Milas, editor da revista “Metal Hammer” e proprietário do “The Crobar”, ponto de encontro dos metaleiros em Londres, segundo o jornal El Mundo.
A “Church of Riff” elegeu alguns nomes conhecidos na cena do Heavy Metal para sua hierarquia. Ozzy Osborne, vocalista da banda Black Sabbath, foi nomeado “Papa” da igreja. Byff Byfford, líder da banda Saxo, foi eleito pela congregação como o “Profeta e Primeiro Embaixador do Heavy Metal para a Paz Mundial”.
A lista traz ainda nomes como Bruce Dickinson, vocalista do Iron Maden, e Rob Halford do Judas Priest como “arcebispos”, e James Hetfield, vocalista do Metallica, como seu “bispo”.
Outra igreja, no mínimo inusitada, que surgiu recentemente foi a Igreja Missionária do Kompimismo, fundada na Suécia e reconhecida oficialmente como religião em dezembro de 2011, a ideia dessa religião é defender que o ato copiar informação é uma virtude sagrada.
A representante brasileira do Kopimismo é a S.I.C.K. (Secular Irmandade do Culto Kopimista), fundada no dia 12 de dezembro de 2012, às 12h12, em Curitiba, e que realizou nesta terça-feira seu primeiro culto público no País. O culto aconteceu durante a Campus Party Brasil, em São Paulo.
Segundo o portal Terra, o Kopimismo tem um sistema de valores que defende que “a internet é sagrada” e que “toda divindade é uma cópia, toda cópia é divina”. Em seu o site oficial, a igreja declara que o kopimista “é uma pessoa que tem uma crença filosófica de que toda a informação deve ser distribuída livremente e sem restrições. Essa filosofia se opõe à monopolização do conhecimento em todas as suas formas, tais como direitos autorais e patentes”.
– A internet mudou o paradigma e já não há mais distinção entre o mundo real e o virtual. É tudo uma coisa só. Já existe uma esfera política que discute isso, e agora existe uma esfera mística – afirma o operador da religião no Brasil, que é reconhecida pela igreja sueca, conhecido como “op.frederico.jpg”.
O nome da religião é derivado do termo em inglês “copy me” (me copie), seguindo os preceitos da igreja de que a cópia é uma forma de respeito. Essa ideia central da igreja transformou o “CTRL-C CTRL-V”, atalho no teclado para copiar e colar, um símbolo sagrado da religião.
Por Dan Martins, para o Gospel+