A batalha do governo comunista da China contra os cristãos no país está ameaçando a vida de uma idosa, mãe de um pastor chamado Li Juncai, que foi preso pelo regime acusado de “obstruir a aplicação da lei”.
“Em 1º de fevereiro, quando o pastor Li presidia o funeral de um membro, ele soube que funcionários do governo estavam indo para o campus da vila Wangxingnan para exigir a instalação de uma plataforma para exibir a bandeira nacional”, diz um relatório da International Christian Concern (ICC).
“Ele imediatamente correu para a vila e exigiu que esses trabalhadores cumprissem a lei e mostrassem documentos relevantes. A equipe disse que não tinha esses documentos, mas que a bandeira nacional deveria ser levantada”, continua.
“Os oficiais então agrediram os crentes que estavam tentando detê-los. Um cristão teve três costelas quebradas e duas mulheres ficaram feridas no rosto. Um deles agarrou o homem que a espancou para exigir indenização. A ela se juntou o pastor Li”, completou.
O pastor então apaziguou os ânimos de todos e os agentes do governo entraram no pátio do templo, onde colocaram uma “bandeira em nome da implementação da educação patriótica”, diz o ICC>
No entanto, após esse episódio, o pastor Li foi preso acusado de tentar obstruir o serviço dos agentes. Depois da sua prisão o governo iniciou uma série de ataques à denominação Zhongxin Church, localizada em Yuanyang, liderada pelo pastor.
“O portão da igreja foi selado desde que meu pai foi levado em fevereiro”, disse o filho do pastor Li, Li Chao, à China Aid . “As autoridades nos pediram para aguardar a atualização, dizendo que eles retificariam a igreja. Já faz mais de 9 meses. Alguns dias atrás, fomos informados de que [os funcionários do governo] demoliriam a igreja à força”.
A maior preocupação atualmente da comunidade cristã da Zhongxin Church é com a mãe do pastor Li, que continua morando em uma sala que fica no templo da igreja. Eles têm medo de que a idosa seja agredida ou mesmo permaneça no local no ato da demolição, segundo a Faith Wire.