Enquanto a Rússia ameaça invadir a Ucrânia, transformando a fronteira entre os dois países em um local de extrema tensão devido à iminência de um possível confronto militar, um cristão chamado Michael Evans resolveu agir no sentido contrário, levando uma mensagem de paz e esperança para os soldados localizados na região.
Michael é filho de Mike Evans, fundador do Friends of Zion Heritage Center and Museum, em Jerusalém, Israel, que em janeiro desse ano foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz devido à sua vida dedicada à luta contra o antissemitismo.
Não por acaso, Michael seguiu os passos do pai, levando ajuda espiritual e social aos judeus pobres da Ucrânia. Foi durante uma dessas missões humanitárias que ele se deparou com a necessidade de falar de Cristo para os milhares de soldados que estão na fronteira.
“Eu guardei em meu coração o que o Espírito Santo estava falando comigo, e era Jeremias 29:11, sobre o Senhor ter planos de dar a mim esperança e um futuro. Eu senti o Senhor falar isso ao meu coração, e isso me consolou”, disse Michael, revelando que isso lhe despertou o desejo de compartilhar a mesma mensagem com os militares.
Para Michael, chamou atenção o fato da Rússia ter mobilizado um efetivo militar de grandes proporções para a fronteira com a Ucrânia, revelando uma discrepância notável em relação às Forças Armadas dos dois países. Ele comparou a situação à batalha entre Davi e Golias.
“Há mais de 130.000 soldados russos, então não há dúvida de que a Ucrânia está em menor número nesta luta. É uma coisa de Davi contra Golias, com certeza. Eu não vi nenhum tanque ou grande artilharia, mas os soldados russos estavam armados. com artilharia muito mais pesada do que os ucranianos”, disse ele durante entrevista ao Charisma News.
O conflito atual entre Rússia e Ucrânia é uma consequência da possibilidade da Ucrânia aderir ao bloco da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). A Rússia não aceita a expansão do poderio militar do Ocidente em sua fronteira, motivo pelo qual ameaça invadir o país vizinhos.
Os países membros da OTAN, no entanto, como Estados Unidos e a Alemanha, já disseram que se houver uma invasão Russa, Moscou sofrerá sérias consequências. “Estamos nos preparando para, se houver uma invasão, agir rápida e decisivamente, além claro, de uniformemente”, afirmou o chanceler alemão Olaf Scholz, segundo o G1.