A interpretação extremista e distorcida da sharia (conjunto de doutrinas islâmicas) adotada pelos terroristas do Estado Islâmico já resultou na morte de 11 mil pessoas em pouco mais de um ano.
A maioria das vítimas dos extremistas está concentrada na Síria e no Iraque, países onde grandes faixas territoriais foram dominadas e a carnificina contra minorias religiosas, como os cristãos, por exemplo, foi levada a níveis calamitosos.
As informações sobre o número de mortos foram reunidas por grupos de defesa dos Direitos Humanos, que acompanham através da imprensa e dos comunicados oficiais dos governos de ambos os países a contagem dos mortos desde junho de 2014.
De acordo com informações do Christian Post, esse número não inclui as vítimas dos confrontos armados entre os terroristas e forças militares de países como Estados Unidos, França, Rússia e outros. Nesses bombardeios, embora exista a preocupação em minimizar vítimas civis, sempre ocorrem baixas.
As mortes
Dentre as várias maneiras usadas pelos terroristas do Estado Islâmico para executar seus reféns estão a decapitação, que se tornou símbolo das atrocidades desse grupo, apedrejamento, afogamento, carbonização, explosão e o lançamento do topo de prédios. Este último, geralmente acompanhado por uma plateia de seguidores, que vibra ensandecida a cada execução.
Dos 11 mil mortos, a grande maioria chegou ao fim da vida pelas mãos do Estado Islâmico por conta de sua fé. Outros foram mortos por serem homossexuais e/ou estrangeiros.
Nos casos dos que se negam a se converterem ao islamismo, terminam obrigados a pagar altas quantias em dinheiro, chamadas de imposto, e os que não dispõem dos valores exigidos, pagam com a vida.
Em muitos casos, porém, a execução é sumária, sem a oferta de preservação da vida. E é por isso que um grupo norte-americano chamado In Defense of Christians, (“pela defesa dos cristãos”, em tradução livre) vem exercendo pressão sobre autoridades de seu país para que uma resolução que classifica como genocídio os crimes praticados pelo Estado Islâmico seja aprovada o mais breve possível.
“Cristãos e outras minorias étnicas e religiosas foram assassinados, subjugados, obrigados a emigrar de sua terra e sofreram graves danos psicológicos e corporais, incluindo a escravização sexual e o abuso”, diz parte da petição.