Patrícia Lélis volta ao noticiário político nacional com mais uma acusação de violência contra um parlamentar. Após afirmar que o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) a havia estuprado, agora a jornalista diz que o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) a teria agredido fisicamente e ameaçado com a divulgação de fotos e vídeos íntimos.
Usando as redes sociais, Patrícia Lélis publicou imagens de um boletim de ocorrência (B.O.) reigstrado por ela na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher de Brasília (DF) contra o deputado do PSOL, partido que abriga um dos principais adversários políticos de Feliciano, Jean Wyllys (RJ).
Nas publicações de Patrícia Lélis, o deputado Glauber Braga é citado nominalmente: “Vamos esclarecer umas coisas aqui? Ameaçar a integridade de uma mulher com fotos e vídeos íntimos é crime. Caso seu namorado, ex-namorado, ou qualquer embuste que te ameace disso, e chegue ao ponto de mandar a amigos e familiares, por mais difícil que seja, denuncie!”, introduziu.
“O criminoso pode ter foro privilegiado, pode ter o que for, que ainda é crime. A lei tem que valer para todos. #MenosGlauber #ParaQueTá Ridículo”, concluiu a jornalista.
Antes, no dia 05 de dezembro, ela havia publicado um tweet questionando a postura do Psol a respeito de denúncias semelhantes: “Agora que o Psol tem um novo presidente nacional, o Juliano Medeiros, eu queria saber como vai ficar os casos de abuso dentro do partido?”.
De acordo com informações do portal O Diário Nacional, o deputado Glauber Braga está se mantendo em silêncio a respeito das acusações feitas contra ele.
Dois pesos, duas medidas?
Marisa Lobo, que no auge da confusão entre Patrícia Lélis e o pastor Marco Feliciano foi envolvida na história pela jornalista, afirmou que as acusações feitas pela jovem precisam ser investigadas a fundo, para que não reste nenhuma dúvida a respeito de suas denúncias e seu estado mental.
“No fundo tenho pena dessa moça. Ela está perdida, atira para todos os lados. Não tenho como identificar o que realmente ela tem, mas vejo uma moça bonita e confusa querendo ser famosa a todo custo. ‘Mete os pés pelas mãos'”, afirmou Marisa Lobo, em entrevista ao Gospel+.
“Será que nessa vida, vale tudo para se promover? Como será conhecida essa moça, como uma fraude? Uma mitomaníaca? Uma psicopata? De qualquer forma representa um perigo para a sociedade, que fica refém nas mãos de uma pessoa dessas. A Justiça tem que entrar neste casos com urgência, pois podemos estar vivendo uma história verdadeira neste caso, mas diante de tantas simulações e mentiras inventadas anteriormente por essa moça, ela pode estar sendo vítima da sua própria armação”, acrescentou.
Lobo destaca que, diante do indiciamento por denunciação caluniosa e extorsão contra o assessor do deputado Marco Feliciano, Talma Bauer, é possível que Patrícia Lélis esteja desacreditada perante à sociedade, mesmo que sua atual acusação seja verdadeira: “É a lei da semeadura. Quem vai acreditar nela agora? Depois de tantas mentiras?”.
Questionando o partido do deputado Glauber Braga, que no passado foi um dos principais articuladores da denúncia feita ao Supremo Tribunal Federal contra Feliciano, Marisa Lobo cobrou que a postura não seja de “dois pesos, duas medidas”.
“E o PSOL? Vai dar o mesmo tratamento a esse caso que deram quando ela inventou ter sido espancada e estuprada por um deputado assumidamente de direita, o Feliciano?”, alfinetou.
“Independente de ser uma mentirosa popular, a Justiça deve ser feita. Eventualmente, neste caso é possível que a acusação seja verdade. Só sei de uma realidade: o mitômano psicopata vai armar situações até provar que ele fala a verdade. Não suporta ter que assumir suas mentiras, tenta a todo custo manipular pessoas até que as mesmas façam alguma coisa onde possa simular uma verdade. É terrível”, concluiu Marisa Lobo.