O governo de Santa Catarina e a prefeitura de Camboriú, ambos geridos por companheiros de partido de Serra, injetaram R$ 540 mil no encontro anual da Assembléia de Deus.
O evento foi 28º Congresso Internacional de Missões dos Gideões Missionários. No sábado (1º), converteu-se em “palanque” de José Serra, onde pediu orações e votos para os presentes.
Orçado em cerca de R$ 800 mil, o ato missionário teve dois terços de seu custo bancado pelas arcas do Estado de Santa Catarina e do município de Camburiú. Submetido ao governador tucano Leonel Pavan, o tesouro catarinense entrou com R$ 300 mil. Comandado pela prefeita tucana Luzia Coppi, o erário municipal de Camboriú injetou no evento R$ 240 mil.
Deve-se a revelação ao repórter Graciliano Rocha. Os dados recolhidos por ele foram levados às páginas da Folha.
José Serra esta sujeito a investigação do TSE, caso alguém entre com uma representação, pelo fato de utilizar verbas públicas para propaganda eleitoral.
Ouvidos, governo e prefeitura do PSDB negaram que o patrocínio ao evento de Santa Catarina tenha ligação com a presença de Serra.
Serra discursou para uma platéia estimada em 160 mil pessoas. Falou num ginásio. E teve a imagem reproduzida em telões instalados do lado de fora. A participação de Serra no Gideões foi transmitida ao vivo por 180 emissoras evangélicas.
Serra pediu aos fiéis que orassem a Deus, pedindo que ele tenha “sabedoria para enfrentar as lutas e desafios daqui por diante”. Serra foi tratado como “futuro presidente”.
Quando perguntado sobre o apoio dos Pastores, Serra afirmou: “Só faltaria eu dizer que não estou de acordo. O contrário. Todos os votos positivos eu acolho”.
Fonte: Folha e Gospel+
Via: Pavablog