A perseguição aos cristãos foi um subtema do discurso de Páscoa da primeira-ministra britânica, Theresa May. Cristã confessa, a chefe do governo destacou que é preciso garantir aos seguidores de Jesus o direito de falar sobre Ele.
Theresa May – que assumiu a chefia de governo após a aprovação do Brexit – falou sobre os princípios cristãos que são fortemente enfatizados nas comunidades de fé, e destacou que é preciso manter o direito à pregação.
“Devemos continuar a assegurar que as pessoas se sintam capazes de falar sobre sua fé, e isso inclui absolutamente a fé em Cristo”, disse a primeira-ministra, antes de fazer referência à sua infância, que recebeu influência de valores como compaixão, comunidade e cidadania e frisou que carrega consigo até hoje “o sentimento de compromisso que temos uns com os outros”.
“Estes são valores que todos têm em comum e valores que são visivelmente vividos diariamente pelos cristãos, bem como por pessoas de outras religiões ou nenhuma profissão de fé”, acrescentou.
De acordo com informações do portal The Christian Today, a primeira-ministra elogiou os voluntários cristãos de projetos sociais, que atuam atendendo doentes, enlutados e vítimas de outros infortúnios, os que sofrem com guerras ao redor do mundo e são ajudados por missionários.
+ Primeira-ministra britânica promete defender cristãos perseguidos pelo Estado Islâmico
“Devemos celebrar todas essas contribuições e outras como elas, bem como a diferença que eles fazem na nossa sociedade e em todo o mundo. Ao fazê-lo, devemos estar confiantes sobre o papel que o cristianismo tem que desempenhar na vida das pessoas em nosso país […] Devemos também valorizar a forte tradição que temos de tolerância religiosa e liberdade de expressão”, pontuou.
Ao final, a primeira-ministra pediu que os britânicos apoiem os cristãos que vivem em sociedades onde são minorias religiosas, assim como adeptos de outros credos, e são obrigados a viver sua fé em segredo, para não sofrerem com a intolerância. “Devemos fazer mais para defender a liberdade das pessoas de todas as religiões, para que possam praticar suas crenças abertamente, em paz e segurança”.